Perco-me,
no feitiço arcaico d’uma caneta,
no encanto de uma folha.
E as paredes dão lugar a janelas,
abertas para o mundo.
Contemplo esta visão,
como se a procurasse.
Viajo,
nas formas pretas por mim desenhadas,
no contraste preto-branco.
E um papel transforma-se em magia,
as palavras em ilusão.
Apaixono-me outra vez
como se o procurasse, como se o necessitasse.
Reencontro-me,
no ritmo frenético das palavras,
na melodia da poesia…
E o tempo começa a andar mais devagar,
quase o sinto a parar.
Aproveito este momento,
como se o procurasse, como se o necessitasse…
…como se o desejasse.
by: Culpado
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